Pequeno Manifesto

Por que andas triste e indeciso, vives ainda numa vida que teus conceitos te condenas? Me machuca saber que a palavra "Amor" é uma mera suposição de emoção, é como se fosse uma parte da mesa da vida, é como se "Amor" fosse um mero pensar dos deuses, ou uma falácia dos homens, ou apenas um sonho muito alto idealizado. Ela é a própria mesa da vida, ela é o suporte de todas as coisas, quem seria você se não fosse a união de dois seres em um amor erótico? Quem seria o homem e sua tal "humanidade" para com os outros? Do que o mundo é feito mesmo? Uma matéria, átomos? O que há de tão bom no mundo para vivermos aqui? 


Se não fosse amor, você não estaria aqui nem há milhões de anos e nem milhões de anos no futuro. Se não fosse amor, talvez sua essência de humano e toda sua mala de ética e moral fosse interrupta. Se não fosse amor, você só seria uma forma, um cuspe cósmico do universo, talvez sem valor algum para os deuses, se é que existiriam. Se não fosse amor, você não teria amigos, pais, irmãos, o pão de cada dia, talvez até o sol e as plantas, as sementes, o vento, não estariam presentes. 


É tudo uma sincronia, uma dança cósmica, a maior dança numa festa de gala, nunca acaba, vislumbre tudo que se respira, pois tudo é amor. Onde há vida há amor. Porém, muitos saem da dança, não gostam de dançar, talvez pela desesperança, ou talvez ensinados pelos mesmo desprazer. A vida não é uma linha reta, não é um passo, não é um lugar, uma dimensão dinâmica, é sim uma dança.


Quando dizemos que queremos o mundo melhor, poderíamos primeiro olhar a nós mesmos para ver se o nosso mundo está melhor. Achamos que nossos conceitos são os certos, mas não existe errado e certo, existe formas de danças. Não conseguimos enxergar além de nosso próprio corpo e concepção dos fatos a nós apresentados. Precisamos do outro, do diferente para nos ensinar algum passo de dança da vida, talvez para incorporar, talvez para saber mais sobre isso. Para precisarmos do outro, é onde provém amor, não pela forma mercantil de amor, dar e receber, emprestar-me e devolver-me, mas revestir-se de amor para a dança continuar. 




"Revesti-vos de amor" Cl. 3:14





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