O filme Amour (Amor)

Por onde eu começo? Talvez com uma palavra simples que o descreva: Chocante.

      O título intriga. As atuações são indescritíveis. O roteiro é frágil. As cenas são delicadas. A sua mente gira, seu coração esmorece, você fica confuso e tenta entender o que é "Amor", toda a concepção de amor foge, e você fica matutando até entender o que esta trama quis salientar realmente, ou o que o diretor quis dizer com "Amor". Muitos não concordam com o título. Você fica chocado no final do filme. 
      Não é fácil assistir este filme, muitos vão dizer de chato, de lento, de "sem sal", de "perda de tempo", e irão dizer que o título não tem nada a ver com o final. Tem que ter um certo jogo de cintura em sua própria mente ao ver o filme. A morte é delicada, sorrateira. Agora me diz: O sofrimento é relativo com Amor? 
Tudo o que o Georges passou e fez foi chocante, durante todo o tempo, quem aguentaria nessa mesma trama? Alguém que tivesse amor, talvez. Muitos dirão que não.

     Suave e leve, você se depara com duas vidas passando por um sofrimento verdadeiro e do qual não podemos fugir. Um casal de idosos que se amam dispostos a um cuidar do outro, a vida de duas almas quietas e aconchegantes que deixa aquele doce na mente. Mas toda a história é difícil de ser vista, pois não é aquele filme cheio de admiração, ou cenas arrebatadoras, ou aquele sentimento de "Uau", e sim aquele filme que relata o que ninguém relata, o que ninguém tem coragem de dizer, ou de que aconteça com você ou com alguém próximo. É uma superação ao ver o filme, é um passo.        Talvez ao longo do tempo entenda perfeitamente o personagem Georges, o marido que carrega o fardo porque a amar e está comprometido a não entregá-la à terceiros. Simplesmente, você fica perplexo e no final tudo fica obscuro e sem nada do que relutar. 








Delicadíssimo.

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